O mundo inteiro estremece, o caos acontece e nao poupa ninguém...



Mudei de cara, de cabelo e de opinião.
Voltei a pensar muitas coisas de quando tinha 18 anos, e... outras que nunca havia pensado antes.
E o que se perde, e o que se ganha? O que sei é que ciência prá mim é isso: 5 macacos, uma escada e um caixo de bananas em cima da escada. Toda vez que um macaco tenta subir para pegas bananas, os outros recebem uma ducha de água fria. Depois de um tempo os macacos agridem os que tentam subir, depois de mais tempo e trocas de macacos eles se batem e nem sabem o motivo. E os saguis de Caio Fernando Abreu.... esses se devoraram. Assim me sinto, rodeada de coisas que pensam, ou que não - existem. Ficam numa merda de existência pegajosa, rastejando em torno de uma luz elétrica dentro de uma cabaninha na porta do mar. Dei um chega nisso.
Assim, mudanças por toda parte, a partir de hoje também aqui...

"Creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão. Ver girar essas pequenas almas leves, loucas, graciosas e que se movem é o que, de mim, arrancam lágrimas e canções. Eu só poderia acreditar em um Deus que soubesse dançar. E quando vi meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo, solene. Era o espírito da gravidade. ele é que faz cair todas as coisas. Não é com ira, mas com riso que se mata. Coragem! Vamos matar o espírito da gravidade! Eu aprendi a andar. Desde então, passei por mim a correr. Eu aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar. Agora sou leve, agora vôo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora um Deus dança em mim!"
Friedrich Nietszche em  Gaia Ciência

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