Estrangeiro

(p/ um italiano, um espanhol e um sem lugar)

Quero escrever uma história descomportada, que doa no peito que arraste a mente pelas esquinas perigosas da minha cabeça e que não meça os riscos e nem se intimide com os limites das linhas que separam ou dão contorno à minha segurança interna.

Nela soluçam palavras:
do meu silêncio que acalma a fome,
e da garganta seca que lava o chão da memória.

Quero lamber teus sonhos todas as manhãs, enquanto o sol te roubar um sorriso...

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